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Ophélia

Livros. Filmes. Música. Poemas.

Ophélia

Livros. Filmes. Música. Poemas.


Publicado por Patrícia Caneira

12.01.22

Pois é, regressei!

Passado quase um ano, eu sei, mas olhem que a vergonha é certamente mais minha do que vossa. 2021 foi o ano em que a palavra trabalho se sobrepôs a muita coisa. E não quer isto dizer que a recompensa não tenha sido boa. 

De uma forma resumida: arranjei trabalho, terminei a minha tese de mestrado, entrei no doutoramento, reduzi a carga horária do meu trabalho para part-time, entrei em três projetos de investigação. E por aqui tenho andado entre artigos científicos, muitas horas ao computador e pouco tempo para relaxar. No entanto, não me posso queixar. Estes eram os meus objetivos do ano e foi bonito vê-los chegar (todos a seu tempo) e poder brindar com quem não saiu do meu lado. 

Ora com tudo isto e uma pandemia, poucos foram os livros - tenho até vergonha de quantificar quão poucos - que li. E no campo dos filmes e séries a coisa também não esteve melhor. Em minha defesa, li muito. Li mais do que alguma vez tinha lido. Só não foi ficção, já que os títulos académicos fazem agora parte do meu dia-a-dia. Mas lamúrias e desculpas à parte, mesmo assim consigo trazer-vos, em jeito de resumo, algumas das coisas que marcaram o meu ano. 

Música do ano 

Hope There's Someone - Antony & The Jonhsons

Poema do ano

In "Constelação" de Sónia Balacó

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Série do ano

La Casa de Papel

E com estes tesouros, que tornaram o meu ano em algo mais leve e positivo, fica o desejo de tentar escrever mais, ler mais, ouvir mais, ver mais, conhecer mais, viajar mais e mesmo que nem sempre seja consensual, trabalhar mais. 

Um 2022 com bons amigos, saúde e muita comida na mesa!

 

 

 

 

 


Publicado por Patrícia Caneira

02.01.21

Desde já um bom ano a todos os que por aqui passam para ler as babuseiras que escrevo de quando em vez. Deste lado estamos na esperança de que 2021 seja bem melhor que o ano que passou. De forma a começar com os pés juntos (esqueçam lá isso do pé direito que da última vez não deu em nada),  agora também estamos no instagram, passem por lá e sigam @ophelia.sapo.pt

Sobre o post de hoje, tenho a dizer que sou uma fã assumida de séries e filmes de época e quando encontrei no catálogo da HBO a The Spanish Princess, bastou-me ler o resumo para saber que era mesmo o ideal para ver no final de um dia de trabalho. Foi assim que passei o último mês do ano, no sofá a devorar a história conturbada e extravagante dos Tudors. 

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The Spanish Princess conta a vida de Catarina de Aragão, filha da rainha Isabel I de Castela, a quem durante a vida inteira foi prometido o trono inglês. Quando por fim se dá o casamento da princesa espanhola com o príncipe Arthur que sucederia como rei de Inglaterra, tudo parece estar no caminho certo para que uma aliança entre os dois países prevaleça. 

Só que poucos dias depois do casamento, Arthur acaba por morrer vitima da peste e é aí que a paixão proibída de Catarina por Henry VIII (o irmão mais novo de Arthur) se torna pública e sob uma jura falsa de virgindade, o casamento dos dois acontece prometendo uma corte luxuosa e um amor maior que todas as barreiras. Mas a história de The Spanish Princess é muito mais que amor e bailes de sociedade. 

A série não é no seu todo fiel à verdadeira história até porque se foca nalguns pontos, como o poder das mulheres, que na altura não eram considerados e muito menos relevantes. Catarina, interpretada pela lindíssima Charlotte Hope é uma das delícias destas duas temporadas: inabalável, guerreira, decidida e temível, tudo aquilo que uma mulher não devia ser aos olhos da sociedade. A ela juntam-se, com a mesma força, Maggie e Maria (irmãs de Henry) e ainda Lady Pole, que para mim leva o galardão de personagem favorita pela resiliência e não só.

Mas não querendo desvendar mais, The Spanish Princess foi uma das minhas séries favoritas sendo que só não conseguiu destornar The 100. 

The Spanish Princess
2 Temporadas
HBO
★★★★★



Publicado por Patrícia Caneira

27.12.20

Sim eu sei que o ano ainda não acabou (infelizmente) mas nada me impede de começar a sonhar com um ano mais leve, mais simples e certamente com mais livros na prateleira. Dessa forma trago, de um jeito modesto, três livros que quero ler em 2021, todos por razões diferentes e alguns um bocadinho mais que outros.

A Man Called Ove.jpg

Sobre Sally Rooney já correu muita tinta não só em blogs como também um pouco por todas as redes sociais. Eu, que geralmente ignoro as coisas sobre as quais muito se fala, tal como fiz com Game of Thrones ou La Casa de Papel, tenho sentido uma atração profunda sobre o Normal People e até a série continua arrumada na gaveta porque me impus a mim mesma ler a obra primeiro. Normal People conta a história de Connell e Marianne, que cresceram na mesma cidade mas que durante a vida foram linhas paralelas que se cruzaram algumas vezes pelo caminho. O que sei é que é um livro sobre amor, desamor, amizade, angústia, solidão e medo. Sei também que não é nenhum Nobel da Literatura nem uma obra complexa que nos vem tirar o chão mas acredito (mesmo ainda sem ter lido) que é uma história simples que nos vem ensinar algo. Mais não seja a apreciar as coisas mais básicas. 

A Man Called Ove, foi dos últimos livros que ouvi falar. Emocionante é aquilo que todas as reviews têm dito e se eu sou uma pessoa que gosta de chorar acho que não existe aposta mais certa que esta. Não sei se será apenas mais uma obra feita com os ingredientes certos para apelar às emoções mas se for confesso sem vergonha que estou bem com isso, tal como estive quando O Milagre na Cela 7 se tornou viral. 

Por o último mas em primeiro nesta minha lista está o Nobel da Literatura de Olga Tokarczuk, Conduz O Teu Arado Sobre Os Ossos Dos Mortos. Encontrei este livro enquanto olhava para as promoções no site da Bertrand e não só o nome como a capa me despertaram imediatamente a atenção. Depois fui ler o resumo, "sob a máscara de policial noir ou fábula macabra, Conduz o Teu Arado Sobre os Ossos dos Mortos é um romance mordaz e desconcertante que questiona a nossa posição acerca dos direitos dos animais e responsabilidade sobre a natureza, bem como todas as ideias preconcebidas sobre a loucura, a justiça e a tradição". Achei que tudo isto só podia dar origem a uma obra daquelas que nos fica para a vida e desde aí que ando louca para o comprar, ignorando de forma inocente todos os livros que ainda tenho para ler aqui por casa. 

E desse lado, já leram alguma destas obras? Acham que valem mesmo a pena?

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