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Ophélia

Livros. Filmes. Música. Poemas.

Ophélia

Livros. Filmes. Música. Poemas.


Publicado por Patrícia Caneira

18.03.22

Eu não ouvia podcasts. Desculpem dizê-lo desta forma tão fria que pode afetar os mais sensíveis mas é a mais pura realidade. Não conseguia entender bem o fenómeno e os que ouvia de quando em vez em episódios soltos vinham sempre acompanhados do respetivo vídeo. Mas na luta por tornar as minhas viagens de carro menos aborrecidas e sendo uma fã assumida do blog da Rita da Nova decidi experimentar o Livra-te, um podcast que junta a Rita à Joana da Silva e o onde o tema são, claro está, livros. 

E foi assim que desde a semana passada as quartas e sextas se tornaram os meus dias preferidos, só por saber que posso vir até Lisboa na companhia do Livra-te. E meus amigos, o fenómeno conquistou-me de tal maneira que ando agora a consumir 3 a 4 episódios por viagem. É maravilhoso ouvir as sugestões (e confissões) e chega a uma altura em que até sinto que estou numa conversa de amigas, em que lhes respondo com as minhas opiniões ou fico com a lágrima no canto do olho por não partilharem a minha opinião sobre alguns dos meus livros favoritos.

De qualquer forma não podia ser egoísta e guardar este tesouro só para mim. Partilho por isso, em jeito de sugestão, o meu episódio favorito até agora, daqueles que me fizeram ficar mais 10 minutos no carro já depois de chegar a casa.

No entanto, antes que acabem todos os episódios que ainda tenho para ouvir e tenha de ficar em modo ressaca, queria saber se por aí são fãs de podcasts e o que é que aconselham a quem entrou agora neste maravilhoso mundo novo.

Fico a aguardar as vossas sugestões!


Publicado por Patrícia Caneira

23.01.21

E pimbas! Estamos confinados outra vez. Por aqui estou em casa já desde o Natal, quando terminei o meu contrato de trabalho que viria a ser substituído por outro mais alargado no final deste mês mas tenho plena noção que no meio de tantas medidas e ajustamentos tal pode não acontecer. Felizmente tenho a sorte de poder ficar por casa enquanto me dedico a 100% à tese. Sei que não existem muitos como eu e que estes são mesmo tempos dificeis, por isso, para os que os atravessam com maior penumbra, muita força!

No entanto, estar com saúde (pelo menos por enquanto), ter um tecto e uma vida estável por vezes não chega e o confinamento trouxe consigo alguns medos e ansiedades que se manifestam principalmente em mau estar físico, dificuldade de concentração e pouca produtividade. Mas isto não é sinal para abrandar e deixar-me ir com a corrente, pelo contrário. Nos últimos dias tenho tentanto encontrar formas de confinar melhor e como sei que não estou sozinha nisto de não saber viver na incerteza, deixo-vos três coisas que me têm feito muito bem nesta nova quarentena. 

2.jpg

10 minutos de yoga 

Descobrir o canal da Yoga With Kassandra foi quase um milagre para mim. Não consigo correr com o frio e estar o dia todo sentada à secretária era algo que me incomodava, até porque se torna o cenário perfeito para ganhar peso e essa é uma barreira que não quero cruzar. Assim propus-me a todos os dias de manhã, depois do pequeno-almoço acompanhar um dos vídeos da Kassandra e fazer cerca de 10 minutos de yoga. Não só me ajuda a ganhar energia e relaxar o corpo como também é das melhores atividades para a minha mente inquieta. Existem muitos vídeos de curto tempo e próprios para iniciantes por isso ninguém precisa de ser pró para experimentar. 

Ouvir música nova

A música é o melhor remédio e contra factos não há argumentos mas das coisas que mais gosto é o desafio de procurar músicas novas que realmente se encaixem com o meu estado de espírito. Neste momento o galardão vai para Jackson Browne e a sua maravilhosa "Late for the sky" e também para Dispatch e a música que tenho ouvido em loop "Year of the woman". 

Ler, ler, ler

Óbvio que isto não é uma dica inovadora, muito menos para quem me lê e para comigo mesma mas se há coisa que me ajuda a viajar nestes dias de confinamento e chuva são os livros. Impulsionada pelo desafio de janeiro da Rita da Nova, comecei a ler o Mataram a Cotovia, uma obra pertinente e necessária que já estava na minha lista há muito tempo e que até agora me tem tirado todos os dias um bocadinho da realidade. 

E vocês o que têm feito para aguentar o barco?

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